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sábado, 8 de março de 2014

O Reino de Álfheim

A Coroação do Novo Rei

Parte Final



     Élfhain se preparava para atacar Korboc, mas teria que passar na frente dos vários Elfos Negros que estavam naquele lugar. O jovem elfo estava muito confiante devido o seu treinamento e os novos poderes que ele vinha descobrindo. Para ele era questão de minutos para ver seu terrível inimigo estirado no chão. E partindo em grande velocidade para cima de Korboc, o garoto não percebera que sua mãe tentava avisá-lo de que aquilo era um erro. Élfhain invocou vários galhos de árvores para retirar a barreira de Elfos Negros que havia se formado em sua frente, e com o caminho livre, o jovem começava a lançar energias brancas contra Korboc, que desviava de cada uma delas sem maiores esforços.
     _ Isso é tudo que você tem? - Falou o Elfo Negro - Vai ser mais fácil do que eu imaginei. - Ele concluiu dando uma gargalhada sombria.
     O jovem não disse nada, apenas lançou mais algumas energias enquanto corria, e de repente desapareceu na frente do inimigo, mas Korboc era astuto, e vendo que o inimigo ficara invisível, tratou de se mover rapidamente de um lado para o outro. Korboc invocou uma grande bola negra de energia e soltou em ambas as direções do salão, acertando em cheio no garoto. Ainda um pouco desnorteado devido o ataque que recebera, Élfhain começou a revidar. E ficou assim por algum tempo; um atacava, o outro desviava. Depois vinha um contra ataque, e o outro conseguia desviar. Foi nesse momento que o jovem elfo teve uma ideia. Ele fingiu ser atingido por um dos ataques de Korboc e se jogou no chão parecendo estar inconsciente. Korboc acreditando ter vencido, aproximou-se confiante do jovem caído e o segurou pelo pescoço. Nesse momento Élfhain abriu os olhos e tocou na cabeça do inimigo com as duas mãos, começando assim a drenar a energia do Elfo Negro. De alguma forma Korboc conseguiu se desvencilhar da drenagem de energia, e começou a lançar ataques mais fortes e efetivos contra Élfhain. Sem entender como, o garoto agora começava a se mover rapidamente como Korboc fizera antes, e a contra atacar com ataques mais fortes e pesados.
     Depois de uma longa batalha, Élfhain conseguiu vencer Korboc, pois ele descobrira que tinha o dom de aprender as habilidades de seus adversários e conseguia usá-las contra eles mesmos. E foi com as próprias habilidades de Korboc, que Élfhain o venceu. Agora o Elfo Negro estava derrotado, mas permanecia vivo para conviver com a humilhação de ter que aceitar o reinado de um jovem elfo. Élfhain resgatou sua mãe, e partiram juntos para o território dos Elfos da Luz.
    

     Algum tempo depois da derrota de Korboc, Élfhain já estava pronto para se tornar rei. Por alguns dias ele ficou com a mãe esclarecendo os diversos assuntos inacabados e descobrindo o amor que um tinha pelo outro.
     No dia da cerimônia de coroação, a Princesa Lhóryen segurava a coroa na mão enquanto o jovem elfo caminhava a seu encontro com uma bela veste real e um sorriso iluminado pela alegria. Quando Élfhain já estava de frente para Lhóryen, a princesa disse apenas uma frase depois de colocar a coroa na cabeça do filho:
     _ Vida longa ao Rei Élfhain.
     _ Vida longa ao rei! - Repetiam os demais elfos como eco naquele salão.
     O sacerdote aproximou-se cuidadosamente do jovem, deu-lhe um abraço apertado e virou-se para os demais gritando:
     _ Depois do dia de hoje, o Reino de Álfheim passa a ser chamado de Reino de Élfhain.
     Foi uma grande festa por vários dias naquele reino, todos se alegravam e comemoravam a grande vitória e a coroação do novo rei. Uma semana após a coroação, Élfhain convoca uma reunião com os principais do reino. Sem demora, todos atenderam a solicitação comparecendo rapidamente.
     _ Quero informar a todos, que a partir de hoje, a princesa Lhóryen estará no reinado enquanto eu permanecer fora.
     _ E para onde vossa majestade vai? - Perguntou um dos Elfos de Alto Grau.
     _ Eu vou passar uma temporada com meu pai. - Ele fez uma expressão de tristeza enquanto dizia. - Sinto muita falta dele, preciso encontrá-lo logo.
     Todos os que ali estavam perceberam a tristeza nos olhos do jovem, e talvez por isso ninguém questionou. 
     Depois que tudo estava em ordem e o reino estava seguro, Élfhain partiu atravessando o portal proibido.



     Lucas estava assentado na cadeira da cozinha tomando uma xícara de café, enquanto olhava distraído pra uma foto de Élfhain. Sua respiração era pesada e vagarosa; seu olhar estava caído, e olheiras surgiam no seu rosto. Parecia que ele não dormia bem durante dias e que também passara a não se importar com a aparência, pois ele estava todo desarrumado. A tristeza tomava conta de sua expressão quando ele falou sozinho:
     _ Onde esta você meu filho? - Ele falou repousando a xícara na mesa.
     _ Estou aqui pai! - Falou o garoto próximo ao ouvido de Lucas.
     _ Eliel? É você filho? - Lucas disse enquanto se levantava e começava a abraçar o filho. - Onde você estava?
     _ Isso é uma longa história. - Disse o garoto sorrindo. - Mas sente-se aí pai, vou te contar tudo o que aconteceu desde o começo. - Ele fez uma pausa breve e continuou. - Você deve saber que tenho outro nome, e que alguns seres me chamam de Élfhain. - Ele deu um largo sorriso, e olhando no fundo dos olhos do pai, continuou. - Para começar essa história o senhor tem que me dizer se ainda se lembra de alguma coisa sobre O Reino de Álfheim.  


Fim.



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