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sábado, 29 de março de 2014

Departamento Central - Assassinatos em Série

Capítulo 9 - Enfim... Um Descanso Merecido



     Sabrina dirigia à caminho da delegacia, enquanto Cristian organizava as informações na pasta para que tudo ficasse no ponto de entregar na delegacia. Os dois não conversavam, apanas seguiam concentrados cada um em suas tarefas. A investigadora seguiu com a viatura direto para o estacionamento, e de lá os dois seguiram diretamente para a sala de Dr. Roberto.
     _ Bom dia doutor, fechamos a coleta de dados por hoje. - Dizia Sabrina olhando para o delegado que escrevia alguma coisa no computador. - Nós deixaremos a pasta na sala de arquivos e vamos embora. Afinal de contas, estamos trabalhando direto desde ontem!
     _ Você fala nós! - Dizia o delegado com uma expressão de confuso. - Nós quem?
     _ O Cristian e eu! - Afirmou Sabrina sem entender o motivo da pergunta de Dr. Roberto.
     _ Como assim Sabrina? O Cristian não estava no hospital?
     _ Ah doutor! Esqueci de informar que ele retornou logo após que o senhor saiu da cena do crime. Segundo o Cristian, foi só de raspão. - Sabrina falou resumidamente para não ter que estender uma história que ela não estava afim de contar.
     _ Entendi. Bom saber disso. Onde ele está agora?
     _ Está entregando a pasta de informações na sala de arquivos.
     _ Tudo bem! Estão dispensados. - Ele disse retornando ao computador. - Ah! - Disse ele subitamente. - Vocês estão sabendo que amanhã pela manhã começa a oitiva de todos os suspeitos e testemunhas?
     _ Sim doutor! - Disse Sabrina exausta. - Estaremos aqui pela manhã.
     A investigadora saiu da sala do delegado chefe e foi diretamente até a sala de arquivos. Ela chegou até a porta que estava trancada; digitou a senha no leitor digital que ficava na parede ao lado da porta; e girou a maçaneta. Dentro da sala não havia ninguém; Cristian não estava mais lá. Ela saiu rapidamente da sala e foi até a entrada da delegacia; avistando um outro investigador logo na entrada, ela perguntou pelo parceiro.
     _ Olá, você viu o novato por aí?
     _ Ele foi para o estacionamento! - Respondeu o policial. - Passou aqui agora mesmo.
     _ Obrigada!
     Sabrina avistou Cristian entrando no carro dele, e então saiu correndo antes que ele arrancasse com o veículo. O carro começava a andar, quando Sabrina da um pulo na frente do carro.
     _ Cris... Cristian. - Disse ela gaguejando meio sem jeito. - Você poderia me dar uma carona? Estou sem carro hoje!
     _ Entra aí! - Disse Cristian destravando a porta do carro e sorrindo para ela. - Te levo aonde você quiser parceira!
     Sabrina deu um sorriso largo depois de ouvir aquelas palavras, e entrou satisfeita no carro do parceiro. Enquanto ele começava a sair, ela o avaliava. Cristian tinha um corpo normal; sem  muitos músculos, mas definido o suficiente para chamar a atenção de quem olhasse. Ele tinha os cabelos castanhos caramelo e os olhos verdes. O rosto era bem desenhado, e ela o achava muito bonito. - "Ele é muito gato. Nossa! Pra que ser lindo desse jeito?" - Pensava ela. Quando ele a olhou repentinamente, ela despistou que estava olhando para o lado de fora da janela dele.
     _ Algum problema? - Perguntou ele com um sorriso que iluminou todo o rosto. Deixando-o ainda mais belo. - Tem alguma coisa em mim?
     _ Não, nada! - Disse ela sem graça. - Não há nada demais em você.
     Dali em diante eles seguiram calados por dez minutos, até Cristian romper o silêncio.
     _ Onde você mora?
     _ Ah desculpe-me, nem me toquei que você não sabe onde moro! - Disse ela sorrindo. - Vou gravar o meu endereço aqui no seu GPS. Assim você saberá como chegar em  minha casa sempre que precisar! - Concluiu pegando o GPS dele e digitando o endereço.
     Enquanto aquele aparelho orientava o policial, ambos conversavam.
     _ Quem diria que eu de início quis rejeitar trabalhar com você!
     _ Sei bem disso! - Disse Cristian fazendo uma cara de bravo e depois dando um sorriso.
     _ Ainda bem que acabamos tendo que trabalhar juntos. - Ela o encarou, enquanto ele olhava para frente. - Parece que te conheço há anos!
     _ Que bom que demos certo um com o outro né? 
     _ Verdade Cristian. - Ela sorriu. - Ainda bem.
     O GPS sinalizava que o carro havia chegado no seu destino. Sabrina fez um pouco de hora antes de descer do carro. No fundo, ela esperava alguma coisa. Principalmente alguma coisa vinda da parte de Cristian. 
     _ Tchau. - Disse ela saindo do carro. - Então, até amanhã! 
     _ Até! Vou embora para colocar essa blusa de molho e torcer para que essa mancha de sangue saia dela. - Ele dizia pegando a blusa e olhando para ela.
     _ Aqui tem um tira manchas excelente! - Disse Sabrina quase gritando. - Se você quiser posso lavar sua blusa e secar na minha secadora. - Ela quase que implorava para que ele aceitasse. - Não demora nada. Vai ser muito rápido!
     Cristian olhou no fundo dos olhos dela, e sacou que aquela não era a verdadeira intenção da parceira. Então para não bancar o safado, fez-se de difícil.
     _ Não precisa não! Obrigado. - Ele falou dando seta no carro. - Não quero te dar trabalho! Imagina, você ia achar que eu sou um folgado!
     _ Que isso! - Disse ela nervosa. - Agora faço questão que você suba.
     _ Você acha que devo? - Perguntou ele sondando o terreno. - E seu namorado se chegasse e visse eu sem camisa na sua casa, o que ele pensaria disso?
     Por um instante Sabrina pensou no que Cristian acabara de lhe dizer. Não no que um possível namorado poderia dizer; mas em ver seu parceiro sem camisa na sua casa. Então como uma força que cresce e explode, ela falou com ele.
     _ Não tenho namorado nenhum. Estacione o carro aí na porta do prédio e vamos subir!
     Os dois seguiam em direção ao elevador, e quando passavam pela recepção, muitos olhavam espantados para Cristian, com aquela camisa cheia de sangue. Alguns ainda chegavam até eles e perguntavam se ele estava bem e se precisava de ajuda. Depois de passar pelos curiosos, Sabrina abria a porta do apartamento dela. O lugar era pequeno, mas tinha um tamanho excelente para uma pessoa só. A investigadora foi até o quarto dela, guardou a pistola e retornou até a sala, onde Cristian estava assentado, aguardando por ela. Sabrina chegou até ele e pediu que ele tirasse a camisa. Quando o garoto retirava a camisa, ela ficou avaliando o corpo dele, e sentiu um calor subindo pelo seu próprio corpo. Já com a camisa nas mãos, ela seguiu até a área de serviços; pegou um tira manchas; jogou em um balde e colocou a blusa de Cristian dentro.
     _ Pronto! - Disse ela voltando para a sala. - Agora temos que esperar alguns minutos. - Ela seguia até o quarto dela, quando ela pára na porta e olha para ele.
     _ Você deseja alguma coisa? - Ela pausou. - Comer? Beber?
     Cristian sabia que aquela pergunta tinha segundas intenções, mas preferiu continuar com o jogo de sedução que ele começara. - Desejo! - Ele parou de falar e viu os olhos dela brilharem na espera da resposta! - Desejo tomar um pouco de café! Porém percebo que você está indo para o banho.
     _ Estou sim! Por que? - Ela perguntava esperando que ele falasse algo que ela queria ouvir.
     _ Posso fazer eu mesmo esse café! Assim eu não fico sendo tão abusado com você!
     _ Ah sim! - Disse ela com uma expressão de decepção. - O material está todo no armário da cozinha. Pode ficar à vontade. Não será difícil achar. Pode procurar lá. - Ela concluiu indo para o chuveiro.
     Enquanto Sabrina tomava banho de água gelada para diminui o calor que estava sentindo, Cristian estava na cozinha colocando a água para ferver. O garoto sabia que esse jogo de sedução era uma via de mão dupla; pois do mesmo jeito que ele estava jogando, Sabrina também jogava. Ele tinha a intenção de deixá-la louca de vontade e ir embora sem fazer nada; mas ele não esperava que ela também usasse todas as armas que ela tinha.
     A garota saiu do quarto vestindo uma blusa que mostrava a barriguinha sarada dela, e o volume de seus seios fartos. A investigadora seguiu até a cozinha, colocou um pouco do café, veio para a sala e parou em pé na frente de Cristian; que fitava seus olhos nos olhos dela, para que nada nele viesse a dar sinal de vida. Eles conversaram um pouco, e em seguida Cristian seguiu até a cozinha para lavar a xícara e as vasilhas do café. Quando ele começava a lavar as vasilhas, Sabrina passa por ele; pega a camisa dentro do balde e joga no tanque. Até então tudo estava tranquilo, mas a coisa ficou séria quando ela debruçou sobre o tanque. Nesse momento Cristian olhou para o short que ela vestia. Ele era curto e apertado o suficiente para mostrar o começo das dobras da bunda dela e desenhar as curvas que seguiam por aquele pedaço enorme de carne. Foi nesse momento que Cristian sentiu tudo nele ficar acordado, e ele mesmo se rendeu ao jogo dela. O investigador foi até Sabrina e, passando os braços pela barriga dela, a puxou contra o corpo dele; comprimindo-a, fazendo com que ela sentisse tudo o que ele tinha a oferecer a ela. Então ele começou a beijar as costas dela e foi subindo, dando leves beijos, e mordidas suaves, até que ele chegou à nuca dela, foi quando ela deu um suspiro e encolheu o pescoço. Já no ouvido da garota, depois de dar umas mordidas, ele falou com voz sensual.
     _ Não aguento mais! - Ele a cutucou com sua ferramenta. -  Você venceu.


     Ela se virou para Cristian. Passou os braços pelo pescoço dele como se fosse pendurar no parceiro, e então falou quase gemendo.
     _ Se eu venci, me da o meu prêmio!
     Eles começaram a se beijar e se agarrar. Aquela cozinha ficou pequena para os dois, pois eles esbarravam em tudo enquanto arrancavam as roupas um do outro. Depois de passar pela sala e acabar no quarto, ambos estavam sem roupa nenhuma. Cristian assentou-se na ponta da cama e fez sinal para que Sabrina viesse até ele. A investigadora de frente para ele, mas um pouco afastada, olhou para o rosto do policial e foi descendo até o instrumento dele que estava em pé e esperando por ela. Quando ela o avistou, ela não resistiu e comentou.
     _ Nossa! - Ela dizia com os olhos brilhando. - Não imaginava que o meu prêmio seria tão grande assim.
     _ Cale a boca e vem receber o que tenho para você. - Disse Cristian exibindo o material.
     Sabrina aproximou-se devagar e com charme, assentou-se sobre o colo do garoto, e com as próprias mãos ajeitou tudo no lugar. Quando ambos estavam encaixados, Sabrina soltou um leve gemido. Então Cristian com um sorrido no rosto, aproximou os lábios do ouvido dela e perguntou.
     _ Está bom para você?
     E Sabrina  cheia de fogo e desejo, deu um beijo caloroso no investigador e disse. - Está ótimo, mas é só o começo. - Ela concluiu se jogando contra ele e forçando ambos caírem completamente deitados sobre a cama.
***







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