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segunda-feira, 24 de março de 2014

Departamento Central - Assassinatos em Série

Capítulo 1 - O Início das Dores    


     Era uma sexta-feira, e por volta das vinte três e trinta, Eloíse saía do seu trabalho e seguia em direção a seu carro. O estacionamento era atrás do prédio onde ela trabalhava, e naquele momento, só havia o carro dela no local. Aquela mulher de vinte e oito anos não percebeu que alguém a seguia enquanto ela caminhava para o seu veículo. Eloíse colocou a mão na bolsa e procurou a chave do carro enquanto se aproximava do carro. Nesse momento ela notou uma sombra vindo por trás dela; e então ela acelerou o passo, e muito apreensiva não conseguia localizar as chaves que sempre ficavam em um bolso lateral da sua bolsa. Agora já desesperada, aquela mulher revistava apreensivamente sua bolsa; e neste momento teve a certeza que as chaves não estavam lá. Quando ela se preparava para fugir dali e se livrar do risco que aparentemente estava correndo, uma mão masculina segurou em seu ombro direito, e disse com uma voz calma e suave:
     _ Sra. Eloíse?!
     Aquela voz não era estranha, e em um movimento súbito, Eloíse virou-se e respirou relaxada quando reconheceu aquele rosto.
     _ Guilherme. - Disse ela respirando de forma ofegante. - Você quase me matou de susto!
     _ Por qual motivo eu quase te matei? - Perguntou Guilherme percebendo a respiração dela. - A senhora está bem?
     _ Pensei que fosse algum psicopata me seguindo. Corri para entrar no carro, mas percebi que esqueci as chaves na minha mesa.
     _ Na da segurança, na verdade!
     _ Como? - Perguntou Eloíse sem entender o que Guilherme falara.
     _ A senhora esqueceu suas chaves na mesa da segurança. - Ele sorriu. - E é por esse motivo que estou aqui. - Concluiu erguendo as chaves com o dedo indicador presas por uma argola.
     _ Ah sim! Obrigada. - Disse ela pegando as chaves e destravando as portas do carro.
     _ Tenha uma boa noite. - Falou Guilherme.
     _ Obrigada. Uma boa noite pra você também.
     Eloíse entrou no seu carro; colocou a chave na ignição e girou. O carro fazia o barulho que parecia estar começando a funcionar, mas logo em seguida parava. Ela girou a chave novamente e como antes o carro parou. Depois de cinco tentativas frustradas, Eloíse puxou uma alavanca que ficava próximo ao pedal de embreagem e abriu o capô do carro; em seguida ela saiu do carro e foi tentar descobrir se o cabo da bateria havia soltado. Ela olhou por baixo do capô e descobriu que ela não fazia ideia do que deveria procurar ou fazer. Então teve uma ideia ótima. Voltar até a recepção do prédio onde trabalhava e pedir ajuda ao segurança Guilherme. Na mente dela rolava o pensamento de que Guilherme era homem... e geralmente homens sabem como se virar com carros estragados. Ela bateu o capô e acionou o alarme do carro, que instantaneamente travou todas as portas do veículo. Eloíse caminhava com um pouco de pressa, pois além do frio que estava sentindo, ela voltara a sentir aquela sensação de estar sendo seguida. Depois de andar rapidamente, Eloíse alcançou a maçaneta da porta dos fundos que levava ao estacionamento, e ao girar a maçaneta, certificou-se de que a porta estava trancada.
     _ Droga! Vou ter que dar a volta. - Disse ela em voz alta para si mesma.
     Aquela mulher começou a fazer a volta no prédio, e quando virou a esquina, deu de frente para um homem com uma blusa moletom com capuz que escondia a cabeça. Ela se assustou, e virou-se rapidamente para correr, mas ele a segurou pelo braço e colocou a mão em sua boca impedindo que ela gritasse. Aquela mulher se debatia contra aquele homem, e na ânsia de tentar se livrar dele, ela enfiou o dedo no olho de seu agressor. Ele deu um grito, e em seguida mudou seus braços de posição de um jeito que imobilizasse os braços dela. Ela ainda se debatia, quando sentiu algo frio entrar pela sua barriga, e em seguida uma ardência que foi crescendo, até ela perder as forças e parar de lutar. Seu agressor a largou e saiu correndo, e sem forças nas pernas, ela caiu no chão. Sua primeira reação foi levar a mão na barriga, e nesse momento ela percebeu que sangrava muito. Levantando sua blusa, ela pôde perceber que o seu agressor a havia cortado com uma faca, e que o ferimento estava profundo. Ela ia se arrastar quando viu o segurança sair pela porta dos fundos e vir em sua direção. Aí ela percebeu que Guilherme havia ouvido os gritos dela e que o seu agressor viu ele vindo e saiu correndo. Por aquele motivo, ela ainda estava viva. 
     Guilherme chamou por socorro. Então cerca de dez minutos depois, uma ambulância e duas viaturas da polícia estavam no local. Eloíse havia recebido os primeiros socorros e levada para o hospital mais próximo. Os peritos tiravam fotos de possíveis evidências, enquanto a investigadora Sabrina começava as investigações.
***

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