Translate / Tradutor

terça-feira, 25 de março de 2014

Departamento Central - Assassinatos em Série

Capítulo 2 - Da Transferência Para Um Novo Caso



     Cristian terminava de colocar sua blusa e abria seu guarda roupas. Puxando uma gaveta devagar e com muito cuidado, ele procurava debaixo de várias roupas, sua pistola calibre ponto quarenta. Junto do coldre, Cristian colocava sua pistola entre a cintura e a calça. Ele saíra de casa sem tomar seu café da manhã e seguira diretamente para a delegacia.
     O jovem de vinte e cinco anos entrava na delegacia quando seus companheiros de trabalho o aguardavam com um bolo na mão. Eles haviam preparado uma festa de despedidas para o garoto, já que aquele seria o seu último dia naquela delegacia. O jovem pedira transferência para outra cidade, a qual fora autorizada a dez dias.
     _ Depois de hoje conversaremos apenas por telefone. - Disse um colega de trabalho de Cristian.
     _ Ou pela internet! - Completou Cristian.
     _ Cristian. - Disse outro colega dele. - O delegado quer falar com você!
     _ Nem no último dia de trabalho ele te dará descanso. - Falou um colega sorrindo e bebendo um copo de refrigerante.
     Cristian seguiu até a sala do delegado e conversou com ele por alguns minutos. Quando ele saiu da sala do delegado, alguns colegas já foram na direção dele querendo saber o que eles conversaram.
     _ Nada demais. - Disse Cristian para os colegas. -  Ele me desejou boa sorte no meu novo local de trabalho e me dispensou hoje, para que eu pudesse arrumar as minhas coisas.
     _ Que milagre! - Falou um deles. - Pelo menos no último dia você conseguiu algo com ele.
     Cristian sorriu, abraçou os companheiros de trabalho e comemorou sua saída comendo um pedaço de bolo e tomado vários copos de refrigerante.


     Já na nova cidade, Cristian procurava no estacionamento da delegacia um local para parar seu carro. Enquanto ele estacionava, um policial se aproximou dele, bateu no vidro e aguardou o jovem abrir, assim que Cristian abriu, ele já foi dizendo:
     _ Aqui é estacionamento privado. Veículos civis não podem estacionar aqui!
     _ Não sou um civil. - Disse Cristian sorrindo. - Sou um policial assim como você! - O garoto saiu do carro, estendeu a mão direita para o outro e continuou. - Meu nome é Cristian. Estou começando hoje. Vim de transferência para cá.
     _ Prazer Cristian, meu nome é Roberto. - Ele estendeu a mão para saudar o garoto. - Dr. Roberto. Sou o Delegado Chefe de Departamento. - Ele apertou a mão do garoto e deu um tapa nas costas dele enquanto dizia. - Bem vindo ao Departamento Central.
     _ Obrigado. Que bom já ser recebido pelo chefe no estacionamento da delegacia. - Cristian sorriu. - Vejo que estou com sorte.
     _ Venha! - Falou Roberto. - Vou te apresentar para os outros.
     Eles seguiram conversando até adentrarem na delegacia. O delegado apresentou Cristian para a maioria dos policiais que estavam presentes, inclusive para os outros delegados responsáveis por várias áreas naquele departamento. 
     Cristian apresentava os papéis de transferência, quando um outro delegado entra na sala com uma pasta na mão.
     _ Bom dia Dr. Roberto. - Disse o delegado para o chefe de departamento e logo após saudou Cristian com a cabeça assim que o avistou. - Estou com um novo caso de tentativa de homicídio aqui, mas não tenho pessoal para assumi-lo. - Ele fez uma pausa antes de continuar. - Estamos focados com os crimes de roubo na área leste da cidade, e não podemos desviar de foco. Esse crime ocorreu na área central da cidade, mas como o delegado responsável por essa área está de férias, jogaram esse caso para mim, mas infelizmente não poderei assumi-lo.
     _ Não tem problema. - Disse Dr. Roberto. - Deixe a pasta aqui em cima da minha mesa, vou procurar quem possa tomar conta dele. - Dr. Roberto olhou para Cristian e deu um sorriso de alguém que acaba de achar um bela solução. Então voltando o olhar para o outro delegado ele continuou. - Alguém já começou a fazer as investigações?
     _ A investigadora Sabrina foi quem atendeu ao chamado. Ela é quem assumiu temporariamente o caso, até ser definido qual delegado coordenaria.
     _ Pois bem! - Disse Dr. Roberto. - Estarei supervisionando este caso. A investigadora Sabrina continuará nele, junto do nosso novo investigador. - O delegado colocou-se de pé e pegou a pasta. - Cristian, você assume a partir de agora. - Ele concluiu entregando a pasta para o garoto.
     _ Quem é essa investigadora. Não me lembro de ter sido apresentado a ela.
     _ Você já vai conhecer. Ela deve estar chegando. - Ele sorriu. - É uma excelente investigadora. A nossa melhor na verdade, mas infelizmente ela nunca chega no horário certo. - Dr. Roberto segurou Cristian pelo antebraço, pegou a pasta de volta e o puxou. - Vamos tomar um café enquanto ela não chega.
     Cerca de meia hora após a conversa de Cristian com o delegado, Sabrina entra pela porta da frente ajeitando sua pistola na cintura. Ao avistar o delegado, ela foi logo dizendo.
     _ Dr. Roberto, ontem eu  atendi ao chamado de uma tentativa de homicídio, e venho pedir que me deixe continuar no caso. - Ela falou e encarou Cristian, avaliando-o dos pés à cabeça, deixando o jovem rubro de vergonha.
     _ É justamente sobre isso que quero falar com você! - Ele falou enquanto ela encarava o garoto. - Mas antes quero te apresentar o novo investigador do nosso departamento. - Ele apontou para Cristian. - Esse é Cristian. Chegou hoje. E assim como você, ele também estará no caso.
     _ Posso falar com o senhor a sós? - Disse Sabrina com uma expressão de quem não gostou do que ouviu.
     Sabrina e o delegado se afastaram um pouco e continuaram conversando. Cristian os observava de longe, aguardando que eles retornassem. Mas o delegado entregou a Sabrina a pasta do caso e saiu em direção à sala dele, enquanto a investigadora vinha na direção de Cristian.
     _ Prazer! Meu nome é Sabrina. - Ela apertou a mão dele. - Vamos trabalhar juntos nesse caso!
     _ Olá Sabrina. - Disse Cristian. - Apesar de eu ter vinte e cinco anos, não sou novato na polícia como você pensa. - Falou ele com voz séria. - Fiz o concurso com dezoito anos. Então isso significa que tenho sete anos de experiência!
     _ Como você tem tanta certeza que eu penso isso de você?
     _ Porque você disse isso para o Dr. Roberto. - Ele sorriu satisfeito. - Você não sabe, porque não leu minha ficha, mas eu sou especialista em leitura labial.
     _ Desculpe-me por te subestimar. - Ela estendeu a mão novamente para ele. - Vamos começar novamente. - Ela esperou ele apertar a mão dela. Sou Sabrina, sua nova parceira neste caso.
     _ Prazer Sabrina, sou o Cristian, o seu novo parceiro. - Ele sorriu e soltou a mão dela. - Pode contar comigo para o que precisar para solucionar esse crime. - Ele olhou para a pasta e esticou a mão para pegar da mão da investigadora. - Posso dar uma olhada nas informações desse caso?
     _ Pode sim! - Ela entregou a pasta para ele. - Enquanto você da uma olhada, vou tomar uma xícara de café.
     _ Vai lá!
     _ Quando eu voltar, vamos para o hospital onde a vítima está internada. Precisamos coletar informações com ela.
***

Clique aqui para continuar lendo...




Obs.:Para comentar, basta clicar na palavra COMENTÁRIOS abaixo!

2 comentários:

  1. ...continuação anda logo kkkkkkkk esse conto promete Hehe, mas será q você vai me surpreender mais? pq o Noites com sol e Dias com lua foi sensacional e Departamento Central n vai ser diferente =D

    ResponderExcluir

Para postar um comentário, você deve digitar sua mensagem onde está escrito DIGITE SEU COMENTÁRIO.
Quando tiver concluído, dê um clique na seta de frente para COMENTAR COMO e selecione a última opção, cujo nome será ANÔNIMO.

Depois de feito isso, basta clicar em publicar.

Pronto! Seu comentário aparecerá abaixo do conto.